No 1° domingo de março de 2010, estávamos em SP, aproveitamos um curso e visitamos amigos e fomos ao culto da nossa igreja que tem sua sede nesta capital. E esta viagem também fora uma reconciliação... Mas nem tudo é perfeito e ai veio a bagunça, neste domingo, que era Ceia. Era para ser um domingo de comunhão e união, mas fora um dia de separação e desolação nos nossos corações. Terminou tudo ali mesmo, antes do culto, próximo ao altar.
Aquela reunião tornou-se um sacrilégio, precisávamos esperar acabar para voltarmos ao RJ, assim fomos convencidos por amigos a fazer. E ao chegar aqui eu iria logo para a Argentina fazer um trabalho. Não haveria tempo para conversa. O coração dele estava em frangalhos e o meu tanto quanto.
Após uma semana fora eu retorno ao Brasil e ligo: “Quero falar com você!” Marcamos em nosso antigo apartamento e ali conversamos... Falamos, choramos... No final de semana posterior a esta minha chegada eu viajo outra vez... E ao voltar conversamos mais um pouco, mas já desejosos a ficar juntos e quem sabe com a graça de Deus por muito tempo e acertando com os erros a cada dia.
12 de abril completamos dois anos de relacionamento... E é exatamente ai que “nos tornamos heróis um do outro”. Percebe-se que aquele pouco sentimento é capaz de superar e suplantar-se e renova as possibilidades. Que o que há entre nós pode ser maior e/ou se tornar maior do que o que já existe...
Nos tornamos heróis um do outro quando tivemos a capacidade de olhar-nos e dizer tudo o que o outro queria ouvir e neste mesmo olhar encontrar o perdão.
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